terça-feira, 9 de setembro de 2014

15) Tatuí, a inspiração da minha vida

Lavínia B. de O. Rodrigues (9C)
Profª Cristiane Villanueva
  
A cidade onde vivo me inspira cultura. Em cada canto vivenciamos apresentações musicais, crianças e adultos que querem aprender a tocar algum instrumento. Quem não tem alguém na família que seja músico?

Crescemos ao redor do Conservatório Dramático e Musical Dr, Carlos de Campos, que é nosso orgulho.

Sem falar nas noites de seresta que são apresentadas na Praça do Museu Paulo Setúbal. E quem, quando criança, já não foi visitar o museu com amigos de classe e a professora?

Não posso deixar de pensar na grandiosidade que esta cidade tem a nos oferecer. Daí, vem a inspiração daquilo que mais gosto em minha vida. A paixão pela música e o amor pelo tropeirismo.

É muito gostoso, a cada dia de minha vida, viver intensamente, fazendo o que gosto. Durante a semana, meus estudos, minha aula de violão e, no final de semana, geralmente aos domingos, reunimos com os amigos e saímos em cavalgada por aí.

Sentir o vento batendo em meu rosto, sentir o cheiro de mato, ouvir o canto dos pássaros, sem barulho de automóveis e sem trânsito, ouvir uma boa moda sertaneja... Oh, vida boa!

Amo esta tradição! Amo esse povo sertanejo! Amo a moda de viola! Amo viver! Sou feliz por morar neste lugar tão repleto de música por onde passo. Eis então o título merecido: Tatuí, Capital da Música.


14) O Shopping Coop

 Vitória Maria de Oliveira
Profª Cristiane Villanueva

No supermercado Coop há várias lojas, lanchonetes, e tem o mercado também. Um dia destes, eu estava caminhando, observando as vitrines encantadoras, cheias de luzes, brilhos, com temas sobre o inverno, folhas se espalhando pela sua superfície.

Um pouco mais adiante, havia um casal, aparentemente estava tudo bem, prossegui a caminhada, mas ao me aproximar daquela família, reparei que estava enganada: estavam discutindo. Com o casal, havia uma criança... deveria ser filho dos irresponsáveis.

O pequeno aparentava estar muito nervoso, pois não sabia o que estava se passando. De repente os pais daquela pequena criatura indefesa começaram a querer agredir um ao outro. Nesse instante, seguranças com expressões bravas e um olhar mau entraram e separaram os nervosinhos.

Nesse instante, o guarda perguntou o motivo da briga e a mulher respondeu:

- Senhor, meu marido me chamou de burra só porque eu não sabia o que era Prestobarba... Aliás, o que é isso, senhor?

O segurança, dando gargalhada do motivo bobo da briga, respondeu:

- Senhora, Prestobarba é uma lâmina que usamos para nos barbear!

A moça ficou em silêncio. Neste momento, o segurança aconselhou o casal a tomar um copo d’água para se acalmarem.

O casal agradeceu ao guarda e foram acalmar o filho deles.

Depois de toda esta confusão, o casal passou na área de alimentação, tomaram um lanche e foram embora.

Após todos esses acontecimentos, pensei em voltar para casa, porém entrou um cachorro todo sujo, machucado, aparentava estar muito doente. Havia uma banca com muitos perfumes à venda. Nesse local se encontrava um veterinário que, com pena do pobre bichinho, levou-o para cuidar de sua saúde.


Neste momento já era quase noite, me levantei de uma mesa e fui para casa.

13) O Santa


Izabela Jorge Pereira de Araújo (9C)
Profª Cristiane Villanueva

Ir ao cinema. Quem nunca foi? O Cine Santa Helena de Tatuí sempre foi cenário de muitos acontecimentos, banais ou especiais do cotidiano, e não somente nas telinhas. Pode-se dizer que eu sou prova disso.

A pipoca é sempre um ótimo cartão de visitas, mas não podemos dizer o mesmo das filas que viram esquinas. Quem diria que a fila para comprar os ingressos três horas adiantado estaria tão grande?

Mas perder a viagem por causa de uma pequena locomotiva de pessoas que não dobrava somente uma esquina, mas quase duas estava fora de questão. Isso requeria medidas drásticas. Felizmente, ninguém reclamou, afinal um ou dois a mais na frente nem faz diferença.

Como você pode imaginar, não é raro encontrar seu professor de Ciências, ou ouvir reclamações da senhorinha que está atrás de você sobre como a fila da pipoca está lenta e se juntar a ela porque, realmente... que demora!

Pode-se até confundir o Cine com Foto Santa Helena, porque era foto com os ingressos pra lá, selfies com os cartazes ou com a tia da bilheteria.

Típico

Sabe aquele filme, continuação de seus livros favoritos? O que você imagina que possa ter acontecido? Ter um blackout ou resolver ir ao banheiro totalmente cor-de-rosa da Santa? É claro que sou muito sortuda e a pipoca nunca acaba antes do filme começar. Não existe, em hipótese alguma, uma montanha de cabelos bem na minha frente, sentada em uma das infinitas poltronas vermelhas da sala 2.

Mas tudo isso não importa mais, quando, ao sair da sessão, a natureza nos presenteia com uma doce chuva que limpa nossas almas e leva os sentimentos ruins junto com a correnteza.

Agora, com licença, o filme vai começar!