Ana Laura de Oliveira
Sebastião 7ºA
Profª Amanda Giovanelli
Relembrar o passado é reviver, viver duas ou quantas vezes
mais a mesma história.
Meu nome? Rosalina Prazer! Certamente minha vida daria um
livro, destes que podem virar novela! São muitas memórias doces e amargas,
suaves e apimentadas, felizes e nem tanto... mas, quem gosta de histórias
tristes, amargas e ruins?! Creio que somente os masoquistas...
Enfim... Gosto de lembrar de momentos alegres de minha
infância, aurora de minha vida!
Quando eu tinha dez anos, nos mudamos para uma fazenda em
Itapeva, interior de São Paulo cidade próxima a que vivo hoje: Tatuí, capital
da música, terra rica em frutos, terra vermelha, cidade ternura, de filhos de
grandes méritos... Conhecem?
Bem, na tal fazenda, meu pai trabalhava na lavoura e minha
mãe cuidava da casa e dos filhos.
Criávamos galinhas, porcos e tínhamos muita fartura e
liberdade! Foi lá que frequentei a escola pela primeira vez!
Era uma escola nova e muito grande, minha professora, dona
Nilda, era uma senhora de meia idade, cabelos pretos e curtos, era sempre
alegre e caridosa.
Meu uniforme era destes que aparecem nas novelinhas antigas:
camisa branca, saia xadrez, sapatos pretos e meias 3/4.
A nossa morada era muito longe dá escola, levantávamos antes
das galinhas, mas era divertido, porque, de repente todas as crianças dos
arredores sumiam! Pegávamos a estrada juntos, rumo à escola de dona Nilda!
O caminho era o melhor! Andávamos muito! Mas íamos brincando
de pega-pega pela estrada, pulando corda e poças, cantando, correndo,
inventando jogos... Levávamos o nosso caminho sendo crianças, brincando de
construir castelos imaginários! Todos sendo reis e rainhas da imaginação! Nosso
grupo era grande, éramos em mais de dez! Era até bonito de ver!
Eu tinha muitos amigos! Um milhão! Sinto falta de alguns...
Hoje, com sessenta anos, me pergunto “onde estarão?” “Que caminho trilharam?”
Já vivi um bocado! Mas me lembro bem de minha infância! Um
tempo bom! Daqueles que se quer relembrar, viver tantas quantas vezes se possa!
Que saber tem a minha meninice? Saudade com cheiro de terra
molhada, de café com bolo, de leite tirado na hora, de risos e corridas, de
história para contar.
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